Perguntamos à recepcionista do hostel como ir até este monumento de ônibus, mas ela não sabia. Mostramos a ela o desenho e o número do ônibus que Sergey nos dera no trem. Era o ônibus de número 150, que vai para Pervouralsky. A recepcionista olhou no computador para tentar nos ajudar, creio que ela consultou o site da rodoviária e escreveu junto à anotação que Sergey havia feito o número 155. Ela disse que não sabia sobre o ônibus número 150, mas que o 155 ela tinha certeza, pois tinha consultado no site.
Partimos a pé para a estação de ônibus, que fica ao lado da estação de trem. Paramos em dois monumentos para tirarmos fotos, tiramos fotos também da estação de trem de Yekaterinburgo, que é muito bonita e foi restaurada há pouco tempo, segundo Vadim. No caminho para a estação de ônibus avistamos um prédio muito bonito, antigo, vermelho e branco, com várias estátuas de bronze em seu jardim. O portão estava aberto e decidimos entrar para ver do que se tratava.
Ali, se encontra o museu da história, ciência e técnica da estação de trem de Svlerdlovsky, antigo nome de Yekaterinburgo. Entramos no museu e perguntamos em russo se era pago. O cara que nos atendeu, entendeu e chamou a moça do caixa do museu. Conversamos em mímica russa, ela nos mostrou a tabela de preços, 70 rublos cada um.
Decidimos fazer a visita. Dissemos: "spaciba" (obrigado em russo) para um rapaz que também tentava nos ajudar, ele deu gargalhadas, falou: "spaciba" e continuou a gargalhar.
Começamos a visita, tiramos algumas fotos e de repente escutamos: "come on please". Era a museóloga daquele museu nos chamando. Logo me animei e perguntei: "do you speak english?" Ela disse em inglês russo que só falava e entendia algumas palavras. Na mesma velocidade que tinha me animado, logo me desanimei. Pensei que iríamos conseguir bater um papo longo.
A museóloga nos chamava para ver as maquetes dos trens, trilhos e estações. Ela me pediu que ligasse uma chave e depois ela mesma apertou um botão. Os trenzinhos começaram a se movimentar. A maquete era muito bem feita em seus mínimos detalhes. Havia trens de carga, de passageiros e até cancelas que se abriam e se fechavam quando os trens passavam, com direito a luzes, sinos e sirenes.
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