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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Olesya, o nosso anjo

Ontem, ficou combinado com Olesya de nos encontrarmos na frente do super mercado perto da casa dela.

Eu e Célia acordamos, tomamos um banho de gato, pois, quase todos os hóspedes do hostel, tomaram banho pela manhã, resultado: água quente acabou, rsrs.

Pois bem, fomos trocar dinheiro para pagar o hostel que só aceita rublos e procurar o famigerado universal electric adapter. Nos dias anteriores, devido ao grande feriado e por ser final de semana, quase tudo estava fechado. Nesta manhã conseguimos achar uma casa de câmbio perto do hostel e estava aberta, fizemos a troca do dinheiro para pagar o hostel e para comprar a passagem de trem para Yekaterinburgo.

Passamos na famigerada lojinha da estação de metrô Kitay Gorod, para ver se estava aberta e comprar o famigerado universal electric adapter. A maledeta da lojinha continuava fechada e os adaptadores lá, na vitrine, como se estivessem dando risadas da nossa cara.

Voltamos para o hostel, no caminho de volta, paramos em uma boutique de pães para tomar o nosso café da manhã. Compramos uns lanches enormes, muito gostosos, crocantes, quentinhos, colocados na chapa na hora, tomamos suco e café e voltamos para o hostel.

Quando deu 12:20h, enviamos uma mensagem pelo computador do hostel, para o facebook de Olesya, dizendo que estávamos saindo e que procuraríamos o universal electric adapter no shopping Gum, ficava no caminho da casa de Olesya.

Pegamos a estrada e fomos em direção ao shopping. Entramos no shopping só para desencargo de consciência pois já de fora, parecia que não acharíamos o adaptador. O shopping é grande, tem um prédio muito bonito, cheio de lojas chics, de marcas, demos uma volta e saímos pelo outro lado.

Continuamos a caminhada até a casa de Olesya, sempre procurando lojinhas onde poderíamos achar o adaptador, sempre sem sucesso.

Descobrimos um atalho, sem querer, cortando por um outro centro comercial, economizamos 3 ruas, ou seja 3 lados de uma quadra, o que na Rússia, dá mais ou menos uns 2km.

Desviando dos bloqueios do 9 de maio, chegamos ao ponto de encontro, Olesya já nos aguardava. Ela nos perguntou se achamos o famigerado universal electric adapter, dissemos que não, ela tentou arranjar um com a mãe dela, mas não servia. Partimos então, para a compra da passagem de trem para Yekaterinburgo, Olesya poderia nos ajudar e muito nisso, pois, na estação, nenhuma das atendentes falam inglês, tudo é escrito em russo, fica bem complicado. Olesya tomou todas as informações no guichê da estação ferroviária, voltava e nos contava para tomarmos decisões. Horário disponível dos trens para Yekaterinburgo, preço, tipo de cabine, tempo de duração da viagem, etc. Após alguns minutos tomamos a decisão e compramos a passagem. Com os bilhetes na mão, comemoramos.

Paramos por um instante e pensamos: por que não comprar todas as passagens com a Olesya nos ajudando? Teríamos que ter os horários de nossas reservas, tempo de viagem, etc, porém, não os tínhamos ali conosco. Decidimos por verificar tudo isso no hostel à noite, no laptop, chegar um pouco mais cedo na estação, no dia 10, dia em que iremos para Yekaterinburgo e Olesya irá nos ajudar a comprar todos os bilhetes, ela ofereceu nos levar de carro para a estação, aliás, fez questão.

Em todo este caminho que percorremos com Olesya, passamos por várias estações de metrô, uma mais linda que a outra. Em uma delas, agora não me lembro dos nomes, existe estátuas de bronze. quatro destas estátuas, mostram um soldado e seu cachorro, os cachorros tem o focinho gasto, de tanto que os russos passam as mãos nele. Existe uma fé em Moscow, de que, quem passar as mão no focinho do cachorro, recebe boa sorte, bons fluídos e tal. Eu beijei o focinho dele!

Em uma destas estações, adivinhem! Encontramos o desgraçado do universal electric adapter, agora, benedeto universal electric adapter. Ficamos felizes da vida.

Fomos em direção ao Parque Gorky, cruzamos com uma imensa turma de patinadores, eles estavam se encontrando em um ponto próximo ao parque para fazer um passeio, como os nossos ciclistas noturnos fazem. eram muitos patinadores, a cada esquina que virávamos apareciam mais.

Avistamos o parque Gorky, um portal imenso, muito lindo.

o parque Gorky é hoje, e segundo Olesya, somente à partir de uns 3 ou 4 anos para cá, uma imensa área de lazer muito bonita, onde o povo se diverte nos finais de semana e feriados. Estamos no meio de um feriadão nacional, muito importante para o povo russo, o parque estava bem cheio. haviam grupos de pessoas treinando para algum campeonato de dança, cada grupo dançando um ritmo diferente.

Pode-se alugar bicicletas, patins, carrinhos com pedal, enfim, muita diversão. Vimos várias mesas de ping-pong, era só chegar e usar, porém tinha uma fila de espera. Íamos jogar, mas decidimos voltar depois, quando vimos outras mesas de ping-ong, e uma delas vazia e com as 2 raquetes em cima. Olesya procurou por uma bolinha não sei com quem, achou e começamos a jogar, Olesya joga bem e deu para brincar uns 30 minutos bem disputados.

Continuamos nosso tour pelo parque, jardins de tulipas enfeitavam quase todo o parque, as tulipas chamavam a nossa atenção, pois, eram muitas juntas e formavam canteiros coloridos nas mais diversas disposições, muito lindo e mereceu várias fotos.

Vimos muitas pessoas descansando em travesseiros gigantes, tipo umas almofadas de 3m X 3m, bem legais. Jogos de bocha, pedalinhos no lago, bote, etc.

Olesya nos mostrou um bar, muito charmoso e disse que era o preferido dela. Na mesma hora resolvemos fazer o pit stop. O bar era realmente muito bacana, tinha até uma piscina no meio dele. Várias mesinhas charmosas, decoração bem legal, tipo meio árabe, meio oriental, um mix, mas ficou de muito bom gosto.

O bar estava cheio e quase todas as mesas ocupadas ou reservadas. Escolhemos uma mesa baixinha, com tatame para sentar, algumas almofadas tipo árabe, enfim, achamos mais legal do que nas mesas comuns.

Tomamos 1 vodca cada um, vodca fina, com sabores, para tomar pura, dise Olesya. Gstamos das vodkas e pedimos uma limonada original, especialidade da casa, realmente era boa, com hortelã que dava um toque final no sabor. pedimos também uma comida, que parecia uma pizza, feita com um mix de carne de porco, carne de carneiro e carne de vaca, parecia uma pizza fechada, muito gostosa apesar de ter um pouquinho de coentro como tempero.

Ao lado de onde estávamos, tinha uma tomada, aproveitei para colocar o carregador da câmera nova para funcionar. Convesa vai conversa vem, derepente, um cara pulou na piscina com tudo, fez auquele estardalhaço, espirrou água em todos, principalmente em duas garotas que estavam bem ao lado da piscina, até o cachorrinho delas se molhou.

Neste bar, pode-se levar cachorros, aliás, Olesya  nos informou que na Rússia, pode-se levar cachorros em quase todos os lugares, até em boates as pessoas levam seus cachorrinhos. Bem legal não é? Fiquei imaginando a Vagá e a Diva conosco.

Saímos do bar, eram 19:30h. O sol estava alto ainda, pareciam 4:00h da tarde no Brasil, nos dirigimos caminhando, beirando o rio Moscow, apreciando a vista, as pessoas, os barcos, pontes, prédios e eventos que ocorriam. Encontramos um grupo que ministra aulas de dança, tango, bolero, etc. Estavam comseus alunos, dançando alegres na beira do rio.

Barcos restaurantes são comuns. Vimos vários deles, que pareciam ser bem chics, com teto de vidro e tudo mais.

Paramos para comer um milho verde, idéia minha, Olesya acompanhou e nós convencemos a Célia a cmer também, estava delicioso, muito macio e doce, apesar de ser milho cozido com sal.

Continuamos a nossa jornada em direção a um funicular, na verdade é chamado assim aqui, mas conhecemos por teleférico no Brasil. Este teleférico é de uma estação de esqui, uma rampa enorme, estava sem neve é claro. Subimos pelo funicular, la no topo da montanha, está a universidade estadual de Moscow, prédio imenso, lindo, tal como as torres de Lenyn. Muitos vendedores, tipo camelôts, vendendo seus produtos, matroskas, imã de geladeira, artefatos originais de guerra, enfim, uma infinidade de produtos. Não compramos nada, seguindo os conselhos de Olesya, pois ela acha que podemos encontrar preços mais atraentes.

Voltamos e descemos a montanaha, desta vez, a pé mesmo, pelo meio de uma floresta muito bacana. O clima na floresta estava mais friozinho, mas mesmo assim eu continuei sem a jaqueta e Olesya também, já a Célia, estava de jaqueta e cachecol, ela sente muito frio. Passeamos por dentro desta floresta, passamos por uma lago muito bonito, estávamos indo em direção ao metrô, eram 9:30 da noite e o sol estava se pondo.

Chegamos no metrô, combinamos com Olesya de nos encontrar amanhã novamente. Como a estação de Olesya chegaria antes da nossa, ela nos explicou como chegar. Tínhamos que fazer uma baldeação no metrô, Olesya desceria em uma estação, nós desceríamos na próxima, mudaríamos de linha e andaríamos mais uma estação para chegar na Kitay Gorod. Foi a nossa primeira experiência sozinhos no metrô de Moscow. Não foi tão difícil, descemos na estação dita por Olesya, olhamos as placas em russo, mesmo sabendo ler as palavras em cyrílico não achávamos Кита́й-го́род (Kitai Gorod), a nossa estação.

Perguntamos a uma russa, jovem, ela foi muito simpática e descambou a flar em russo, nós ríamos, por dentro, pois seria falta de educação rir na frente dela. a moça pegou seu iphone e acessou um mapa do metrô, tínhamos um em mãos, mas ela preferiu o do iphone, e nos indicou a direção, porém não sabíamos se ela estava dizendo para pegar o trem que iria naquela direção, se tínhamos que subior as escadas rolantes naquela direção ou descer as escadas rolantes que também haviam naquela direção.

Decidimos arriscar e descemos as escadas rolantes. Ao final, uma guarita com uma guarda dentro, simplesmente cheguei perto dela, ela abriu a janelinha da guarita rapidamente e me olhou nos olhos, eu disse: Kitay Gorod? ela apontou com um dedo um corredor, ali mesmo, na frente da guarita e desabou palavras em russo, e algo como: "adin, niet divá", один (adin) é o número 1 em russo, e два (divá) é o número 2.. Entendemos apenas a direção e os números, e é claro, a palavra niet , que é "não em russo. Foi suficiente, pois ao passar pelo corredor, chegamso em um salão, onde, do lado direito estava o número 2, e do lado esquerdo o número 1, fomos para o número 1 e na parede estava escrito, Kitay Gorod.

Chegamos na nossa estação e fomos comprar algo para comer, fomos na mesma vendinha do dia anterior, a moça era simpática e se esforçava em nos entender, talvez por se diveertir também, e é claro, vender. Desta vez escolhemos o mais fácil, lasanha congelada, tipo as lasanhas da sadia no Brasil. Célia comprou uma Coca-Cola e uma água, eu comprei 3 cervejas, todas diferentes, russas.

Ao chegar no hostel, vimos um cara, que se hospeda no hsotel também, tirando fotos da igreja ao lado, com tripé, super câmera, mochila, todo equipado, até pensamos, se fosse no Brasil, bau bau, ele só iria escutar, perdeu play boy! Infelizmente. Fomos direto para a cozinha preparar o rango. Havia uma russa comendo seu jantar, senhora muito simpática, Larissa é o nome dela, começou a conversar com a gente, meio em russo, meio em inglês, com muitas mímicas. Ela nos disse que é de Yekaterinburgo, design de modas e estava em Moscow pois estava acontecendo uma feira de modas. Em  pouco tempo, apareceu o cara que estava tirando fotos na frente do hostel, ele se chama Mark, ele é inglês e está trabalhando com Larissa.

 Nos mostrou várias fotos legais, fotos que ele tirou de uma manifestão contra o presidente Putin, policiais agredindo civis, carro da estação de tv cheio de ovos e porcarias, fotos dos monumentos de Moscow, prédios em tempo de chuva, raios caindo ao fundo, fotos muto bacanas. Conversamos um bom tempo, e ficamos tomando as cervejas todos juntos. Nesta hora também apareceu uma garota, de Kasaan, mesma cidade do garoto que nos ajudou no aeroporto, ela arranhava um pouco de inglês e conversamos bem, ela estava com uma outra amiga, morena, de olhos claros, muito linda, aliás, as mulheres russas são lindas em sua maioria. Eu e Célia comemos nossa lasanha, conversamos mais um pouco com o pessoal e aqui estou, no quarto, com o meu computador, teclado brasileiro, funcionando perfeitamente, graças ao universal electric adapter.

A notícia ruim, é que, quando fui descarregar as fotos, a câmera velha deu pau, e perdemos todas as fotos qu foram tiradas com ela enquanto não tínhamos bateria carregada na câmera nova, desde ontem à note até hoje no bar, no parque Gorky. Algumas será possível tirar novamente como a do teatro bolshoi, mas as do portal do parqeu, do bar dentro do parque e outras mais, ficarão apenas em nossa memória.






































De volta aos posts - continuação dia 06 de maio de 2012

Bom, agora com o meu computador funcionando no quarto do hostel, fica mais confortável postar o nosso dia a dia.

antes de ontem, postamos que estávamos esperando por Olesya, uma amiga de um grande amigo nosso, o Alexandre, ele que nos apresentou Olesya e ela se prontificou a nos ajudar em Moscow.

Pois bem, enquanto esperávamos por Olesya, se pronuncia Alícya, Célia aproveitou para tirar fotos de uma igreja que fica ao lado do nosso hostel, eu tirei fotos da frente do hostel.

Olesya chegou ao hostel, muito gente boa e adorável. Muito animada e disposta a nos mostrar Moscow com os olhos de uma grande moscovita que é.

Fomos andando pela cidade em direção ao Kremlin, tentamos novamente passar pela lojinha do metrô onde tínhamos visto o adaptador de tomada, sem sucesso novamente, a loja continuava fechada.

Passamos pelo Shopping Gum, pela catedral de são Basílio, que é linda demais! a cidade está cheia de militares por todos os lados, caminhões, jipes, tropas, etc. Olesya sempre nos mostrando e comentando tudo a respeito do que víamos. Atravessamos o rio Moscow para avistar os muros do Kremlin em um ângulo melhor. A vista é realmente maravilhosa. Tivemos várias dificuldades por causa do fechamento de várias ruas ao redor do kremlin, tudo por causa do dia da vitória comemorado no dia 9 de maio, por coincidência, aniversário da Célia, nós dizemos aqui, que esta festa toda está sendo preparada para seu aniversário.

Não conseguimos entrar no Kremlin, talvez a gente nem consiga, pois, tudo vai se normalizar somente no dia 10 de maio, após as festas, dia em que estaremos partindo de Moscow e começando a rota transiberiana. Isso não será um problema tão grande, visto que temos muito a conhecer em Moscow, é uma cidade imensa com muitas coisas lindas a se visitar.

Olesya, sempre disposta e animada, nos ajuda em tudo, a escolher nos cardápios, escolher bebidas, comprar coisas pelo caminho, perguntar preços, etc. Estamos ficando preocupados em estar abusando da boa vontade dela, até dissemos isto a ela, mas ela diz que está confortável e feliz em estar nos acompanhando e podendo nos ajudar.

Continuamos a andar pela cidade, rodamos tudo em torno do kremlin, faculdade de jornalismo, prédios maravilhosos, biblioteca imensa, e sempre parando e perguntando sobre o famigerado universal electric adapter. Não conseguimos achar o adaptador.

Fomos parar a andança, eram 9:30 da noite, o sol se pondo. Passamos por ruas escondidas, Olesya nos mostrou uma igrejinha, onde familiares dela são voluntários. Local muito simpático e agradável, passamos pela avenida onde ela mora, uma grande avenida, se não me engano a maior de Moscow. Procuramos novamente pelo adaptador, nesta hora, a bateria da câmera nova tinha se esgotado. Ainda tínhamos uma câmera velha, que funcionava quando ela própria queria, mas estava dando conta do recado.

Como estávamos perto da casa de Olesya, ela nos deixou em frente ao super mercado e indicou que entrássemos apenas para tirar fotos, pois, o mercado era realmente muito lindo, entramos e tiramos fotos com a câmera velha. Após isto, voltamos, eu e Célia, a pé, é claro, todo o caminho de volta. Não era perto não. O nossos pés pediam socorro, nós os acalmávamos prometendo descanso a eles no trem transiberiano, afinal serão trechos de dias dentro do trem.

Olesya nos disse, que no caminho de volta, passaríamos pelo teatro Bolshoi, ficamos procurando pelo teatro a cada esquina que passava, víamos um prédio maiorzinho e Célia dizia: "acho que é aquele". Eu olhava outro prédio um pouco maior e mais bonito e dizia: "não, não, é aquele ali ó". Mais alguns passos e Célia dizia, "hum, é aquele ali então". Mais a frente, avistamos um prédio enorme, imponente, lindo, os dois disseram, "óóóóó, é esse!". Andamos mais 200 metros, quando passou a esquina, lá estava ele, o teatro Bolshoi, o prédio era dez vezes o tamanho do prédios que tínhamos visto, 20 vezes mais imponente, 30 vezes mais bonito, realmente uma obra de arte, mereceu palmas e fotos!

Continuando a caminhada, à noite, Célia olhava pra trás a todo momento, com um certo receio de andar pela noite de Moscow, mas foi tudo tranquilo. No caminho avistei um bar de rock, bem animado, na praça Kitay Gorod, perto do nosso metrô. Parei uns instantes para ouvir o rock russo, estava bem legal e animado.

Continuamos, a fome começou a bater e decidimos comprar uns pães, salame e queijo para comer no hostel. paramos em uma vendinha, a dona só falava russo, mas era muto simpática e nos atendeu muito bem, dava risadas da nossa comunicação tentando comprar as coisas dela, e ela fazia um esforço enorme para tentar entender o que queríamos. Enfim, conseguimos comprar pães, Coca-Cola, salame e queijo, pagamos e fomos para o hostel comer, após o jantar, muito bom por sinal, fomos desmaiar na cama.























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