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sexta-feira, 18 de maio de 2012

A EurÁsia é aqui, Ulan Ude!

Aqui tem russo com os olhos puxados, mongol de olho azul, tem russo meio mongol e mongol meio russo. o que mais parece é que é tudo da china. Será que eles estão exportando gente para cá?

Após arrumarmos as tralhas no quarto do hostel, pegamos um mapinha da cidade com Svetlânia, e saímos para conhecer o centro histórico da cidade.


Seguindo as dicas de Svetlania, pegamos um tram, é isso mesmo, tram e não trem. Tram é um bonde elétrico que circula pelas principais vias da cidade. Em Moscow, Yekaterinburgo e Irkutsk também tinha tram.
Antes de chegar na parada do tram, tiramos fotos de um monumento e de um teatro. os monumentos aqui nem é preciso dizer, são todos da guerra ou de Lenin.





Passeamos pela cidade, vimos um portal bem bonito.



Vimos uma faculdade com seus pilares imponentes.



Uma praça onde havia uma fonte com dança de águas, mas sem querer desmerecer, depois de Dubai, mais nenhuma água dança tão bem. Nesta praça também estava um teatro muito bonito. Ao lado uma estátua com dois bailarinos, muito bonita também e um tipo de palco, com arquitetura de templo chinês, talvez, mongol.








Fomos subindo a rua da praça e nos deparamos com o "cabeção". Sim, uma cabeça enorme de Lenin esculpida em bronze. Segundo os guias turísticos, a maior cabeça de Lenin do mundo.






Voltamos e fomos ver uma rua bem parecida com a Arbat de Moscow, só que bem menor. Muitas lojas, cafés, bares, teatros, souvenirs, etc, até o Lombardi tem loja lá. No final desta rua uma igreja muito bonita.








Depois fomos ver as casinhas de madeira, como as de Irkutsk, como já não era tão novidade, e relamente elas são muito semelhantes, tiramos apenas algumas fotos e fomos atrás de um café.





Entramos no Blonder café, com este nome, pensamos: alguém deve falar em inglês aqui. Ilusão, só russo mesmo. até perguntei, a moça disse mostrando gstos com os dedos: "só um pouquinho". O que ela sabia de ingles era apenas beer. Black coffe ela nunca ouviu falar. A Célia queria um café preto, pois, aqui na Rússia, café, é café com leite ou capuccino. Pedimos um café do jeito deles mesmo e um copo de cerveja. Como estava muito abafado lá dentro,pelo menos para mim, pude tirar o agasalho.



Saímos do bar e fomos no Mc Donald, ou melhor, no Mc Burguer. Uma cópia descarada do Mc Donald. Até o Mc. Ronald eles plagearam, mas estava mais gordinho. O M em cima da viseira das atendentes, lembra o M do Mc Donald, as cores, a forma de atendimento, ateá a embalagem do lanche é muito semelhante.





E para pedir o lanche? Peguei o cardápio no balcão, a atendente, sem parar de atender outro cliente, olhou para mim e apontou para trás dela e para cima, onde tem as fotos dos sandubas, dizendo para eu escolher por lá, porque na verdade o cardápio que eu tinha pegado não era cardápio, era propaganda de um lanche deles. Como eu sabia que não adinataria dizer nada a não ser em russo, e em russo a coisa fica russa, eu disse em português mesmo; "não vai adiantar nada eu olhar lá minha filha, mas eu vou olhar, tudo bem, vamos ver no que vai dar".



Uma cliente, japonesa, ou chinesa, ou mongol, loira, me perguntou: "I can help you?" Uma luz acendeu, sentimos até o calor dos refletores. Respondi: "If you can...". A moça começou a fazer a tradução do que eu e Célia queríamos, 1 lanche do maior que tivesse, 1 coca-cola e 2 batatas fritas, ela traduzia também o que a tendente dizia. No fim deu tudo certo, agradeci a ajuda, a moça foi muito gentil e prestativa, ela mesma ficou contente em ajudar. Foram muitas risadas, tanto nossas, quanto da atendente, da tradutora e do pessoal que já estava na lanchonete. Na saída agradeci novamente, ela sorriu e nos desejou boas vindas.




De barriga cheia, resolvemos visitar um mirante, um pouco mais longe mas dava para ir à pé também. De cima deste mirante, que na veradde é uma cruz e não é tão alto, fica em cima de um morrinho. Se tem uma bela vista do rio e da cidade. Tiramos algumas fotos e descemos.








No caminho de volta nos deparamos com outra estátua, a de um cavaleiro mongol, achei interessante e registrei em fotos, assim como mais um monumento aos mortos na guerra.






Andamos até a parada do tram, pegamos o mesmo tram para voltar, número 4. Entrou um cara no Tram, a moça cobradora foi cobrar dele, e ele resmungou algo baixinho para a moça. Entendemos que ele dizia que não iria pagar. Pois é, o cara desceu no mesmo ponto que nós e nãopagou mesmo.

Passamos no mercado e acabamos com o estoque de miojo russo do mercadinho, iremos precisar deles, pois o próximo trecho de trem durará 3 dias e meio, de Ulan Ude até Vladivostok. Compramos também posi congelado, aquela mesma comida que comemos no lago baikal e adoramos. 

Chegamos no hostel, um pouco cansados e com frio, pedimos dicas à Svetlania, de como preparar os posis, ela disse que precisaria e uma panela especial e correu rapidamente buscá-la. É uma panlea de cozimento no vapor. Como estava meio tarde, decidimos fzer um miojinho mesmo.

Agora vamos nanar. Amanhã é dia de templo budista e de uma vila de pessoas que vivem como seus ancestrais, mantendo a cultura mongol.

Até lá.




Um comentário:

  1. O frio me parece agora vosso companheiro de viagem.....é legal viajar no frio, e claro poder tomar um café,e algo mais para esquentar.Bjos, e até á proxima.LF

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