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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Transiberiana - Perdas e ganhos

Percorrer a transiberiana é fazer uma aposta com o sol, sabendo-se que vai perder. Nem mesmo os oito fuso-horários do caminho ajudam. O sol sempre chega antes.

Percorrer a transiberiana é fazer uma aposta com o sol, sabendo-se que vai ganhar:

Misha

Boris

Olesya (e familia)

Svetlana

Olga

Vladimir

Sergey

Vadim

Vladimir III

Sergey II e amigo

Anastasia

Svetlana

Irina

Yasha (e família)

Artem

Irina II


Sem essa turma, uma pequenina parcela do povo russo, nosso trajeto transiberiano não teria sido tão agradável e proveitoso quanto foi até agora.

Um grande abraço a todos!!

De volta ao roteiro: a conquista

O submarino era o penúltimo ponto a se visitar no roteiro do guia. Após visitá-lo, decidimos voltar ao roteiro. Retornamos um pouco na rua e fomos caminhando, vendo os pontos turísticos e tirando fotos.







Decidimos comer alguma coisa, entramos em um shopping, subimos de escada até o último andar, pois não achamos elevadores ou escadas rolantes, foram 5 andares.

Paramos em um dos quiosques da praça de alimentação e pedimos uma salada, 2 espetinhos de carne de porco e um....tipo uma torta de salmão e, é claro, 2 cervejas. Tudo estava muito gostoso, a torta estava deliciosa.



Aproveitamos para sacar dinheiro em uma das máquinas atm que tinha no shopping. Continuamos nosso roteiro, em direção ao funicular. Andamos um pouco e o achamos. Subimos no trenzinho e lá fomos nós, para o alto e avante!




Ao chegar lá em cima, percebemos que lá era o lugar onde Artem tinha nos levado. Como não queríamos tomar muito tempo de Artam, não coloquei meus 10 exércitos no ponto estratégico naquele momento, mas esta seria a hora.





Subimos no mirante, ao lado do monumento, e lá deixei meus 10 exércitos, garantindo assim a conquista e a defesa de Vladivostok.






Em cima deste pico, conhecemos 3 estudantes de moda, que, ao saberem que éramos brasileiros, quiseram tirar fotos conosco. Trocamos contatos e nos despedimos.

A prova da conquista de Vladivostok está registrada neste pequeno documentário abaixo.







Descemos com o funicular e fomos pegar o ônibus 49 para voltarmos para o hostel.

O povo russo

Ao entrarmos no prédio que tinha o símbolo das Olimpíadas pudemos descobrir, é claro, com a ajuda de um russo, que ali era um centro desportivo. Com uma piscina para competições, quadras poliesportivas, tatames para lutas de jiu-jitsu, taekwon-doo, ringue de boxe, etc.

O rapaz, muito simpático e solícito, se chama Artem. Ele começou a conversar conosco, perguntou de onde éramos, etc. Eu perguntei se ele sabia de um ponto na cidade, onde poderíamos ter uma vista do alto de algum morro. Ele pediu que esperássemos 2 minutos, ele nos guiaria para este lugar.

Artem retornou a nós e saímos do prédio, fomos até o carro dele. Ele nos levou em um mirante da cidade, pudemos ter uma linda vista de Vladivostok, lá de cima do morro. Adoramos a gentileza do rapaz, ficamos preocupados em estar atrapalhando os afazeres dele, mas, como toda pessoa russa que nos aproximamos nesta viagem, ele também foi muito hospitaleiro, solícito e gentil. A Rússia está de parabéns pelo seu povo.





Comentamos sobre o antigo submarino S56 utilizado na 2ª guerra mundial, e que está em exposição nas ruas de Vladivostok. Artem prontamente se ofereceu para nos levar até o submarino em exposição e depois ele iria embora, pois tinha compromissos. Aceitamos agradecendo muito, trocamos contatos, nos despedimos e estaremos esperando por uma visita dele no Brasil, já que ele pretende conhecer o País.

O submarino é bem legal, pagamos 100 rublos cada um para visitá-lo, cerca de 7 reais. Em frente ao submarino, há um grande monumento com centenas de nomes escritos, nomes dos que morreram na segunda grande batalha mundial.







Seguindo o roteiro, pero no mucho

Célia e eu estávamos seguindo um roteiro à pé, sugerido pelo guia da Lonely Planet. Decidimos entrar no museu regional de Vladivostok. Muito interessante, vários animais empalhados, bustos de pessoas importantes e peças antigas. O museu conta um pouco da história da região.







Seguindo em frente, nos desviamos do roteiro do guia por alguns instantes, para apreciarmos a vista de um ponto próximo ao mar. Esta dica vimos em um mapa dentro do museu.




Decidimos voltar ao roteiro, mas por um outro caminho. Passamos em frente ao estádio do Dínamo, clube local de desportos. Fomos até à beira mar, ficamos por um tempo apreciando o mar.


Logo atrás de nós, havia um prédio, com os símbolos das olimpíadas, quisemos entrar para ver do que se tratava. No andar térreo deste prédio, existem várias lojas tais como: restaurantes, salão de beleza, etc. Ao ler no vidro de um destes restaurantes, percebemos que ali rolava música brasileira, samba.







Descobrindo Vladivostok

Chegamos ao hostel de táxi, a recepcionista nos mostrou o quarto, 3 camas com banheiro e ducha dentro, Perfect. Aqui tinha mais uma vantagem, pode-se fumar dentro do quarto, uhuuuuuuuu!

Mal deixamos as malas no hostel e fomos bater perna por Vladivostok.

A recepcionista nos informou que teríamos que pegar o ônibus de número 49 até o centro, foi o que fizemos.





Os ônibus eram todos enfeitados com cortininhas e muita coisa escrita em koreano, chinês, japonês, não sei ao certo. De uma coisa tínhamos certeza, esta mudança de língua em nada nos ajudava, pelo contrário.

Fomos direto para a estação de trem, onde, lemos no guia, existe um marco falando sobre o fim da rota transiberiana.
Paramos em um carrinho, onde vendiam comidas e refrigerantes. Eu pedi um cachorro quente, Célia comeu Biliash, um empanado com legumes e carne dentro, muito bom. Pena que no meu cachorro quente, a mocinha colocou mostarda russa, com gosto parecido com o da dijon. Não curto muito este tipo de mostarda.








Continuamos nosso passeio pela cidade, tiramos algumas fotos da estação. Vladivostok é uma cidade muito bonita, com vários morros ao seu redor e a bahia do chifre de ouro, que ajudam a embelezar a cidade. Tiramos várias fotos de prédios históricos, da vista da cidade e de monumentos que, para variar, eram de Lenin.










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