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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Rumo a Tsarkoe Selo

Dia 29 de maio, acordamos às 10:00h. Conheci mais um Sergey na Rússia, ele estava no nosso hostel, não falava nada de inglês e nem eu de russo, mas mesmo assim trocamos algumas idéias. Ele está fazendo a viagem dele de carro, desde a Sibéria, a trabalho.

Tomamos o café da manhã, o tradicional salame frito, pão, manteiga, queijo derretido, ovo frito, suco de abacaxi e café.

Resolvi pegar uma das cervejas que tínhamos na geladeira e abri-la. É bom começar o dia bem, não é mesmo?


Uma autêntica Revskoe de St. Petersburgo. Muito boa, sabor forte. Aproveitei para tirar umas fotos do hostel.




Pegamos as tralhas e fomos para o metrô. Desta vez fomos visitar o Palácio de Catarina, em Pushkin, na região de Tsarkoe Selo, uma cidadezinha muito bonitinha que fica a uns 30 km daqui.

Decidimos ir de trem de subúrbio. Chegando lá, iríamos pegar um minibus até o palácio, conforme informações conseguidas em um ponto de informações turísticas na frente do Hermitage.

Aproveitamos também para mais fotinhas de estações de metrô.


Chegando na estação de trem, é claro, mais fotos dela, por fora e por dentro. Muito linda.






A novela começa aí. Entramos na estação. Desta vez, não tínhamos nada escrito em russo, nenhuma ajuda, teríamos que nos virar sozinhos. Ao chegarmos ao saguão, vimos várias filas e entramos na menor. A demora estava tanta que até os russos estavam nervosos. As moças dos caixas têm horário rígido de intervalo. Deu a hora da pausa delas, fecham o caixa, se levantam e devem ir fumar seu cigarrinho e fazer as necessidades básicas. Elas têm 10 minutos para isso. A fila lá fora que aguarde um pouco mais.

Ficamos ali na fila mais ou menos uns 20 minutos, Célia pediu que eu ficasse na fila para ela se sentar um pouco. Logo apareceu um senhor, guarda da estação, falando em russo com ela. Célia entendeu que ele estava reclamando que ela estaria de pernas cruzadas sobre o banco. Eu, ali na fila, disse para Célia perguntar a ele se estávamos na fila certa para comprar os tickets para Tsarkoe Selo, mas ela ficou meio sem jeito de fazer isso depois da bronca, então eu fui la e perguntei. Meio em russo, meio em inglês, até um portuguesinho tinha no meio. O importante é que o guarda me entendeu e eu o entendi.

Estávamos na fila errada (claro), ali era para comprar passagens intercidades. Nós tínhamos que subir as escadas, virar à esquerda, atravessar um salão e, quando víssemos a "magazin", teríamos que passar pelo corredor, virar a direita, ir até o final e novamente à direita, lá estaria o kassa (caixa). Assim o fizemos. Ameaçamos entrar numa fila que estava ali também. Não parecia bem caixa de venda de bilhetes, então Célia perguntou a outra moça que passava, funcionária da estação, e ela confirmou as informações do guarda. Era em outro local.

Já estávamos no salão, foi só passar pelo corredor, virar à direita, ir até o final, virar a direita novamente e comprar os bilhetes. De passagens compradas, passamos pelas catracas e fomos para a plataforma de trem. Célia ainda mostrou o ticket para uma policial, apontando o ticket e fazendo gesto de: "qual a plataforma?". A policial indicou a plataforma e lá nos esperamos o trem chegar.


Aproveitamos para comer um sei lá o que, era doce, com jeitão de folhado rústico e estava bem bonito, compramos apontando o dedo e dizendo adin disso, adin daquilo. A moça nos mostrou a calculadora com o preço, pagamos e ficamos saboreando o docinho, muito gostoso.


O trem de subúrbio não tem conforto. São bancos de madeira, mas nem precisa de conforto, pois o trem é para viagens curtas, a nossa levaria 30 minutos até Pushkin, em Tsarkoe Selo.


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