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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Desbravando Irkutsk

Acordamos com o despertador, às 14:00h. Tomamos o tão sonhado, merecido e relaxante banho de banheira, gastamos 30 minutos cada um.

Saímos pela cidade e a câmera fotográfica voltou a trabalhar. Muitas casas de madeira, antiquíssimas, todas trabalhadas. Algumas até estavam tortas, parecendo que afundavam no chão.




Achamos um café, entramos e pedimos 2 pedaços de pizza e um café para cada um. Foi a melhor pizza que comemos até hoje, Célia disse que é melhor do que a pizza da Itália - eu não sei, nunca fui à Itália, mas como Célia disse, eu acreditei, além do que, era deliciosa mesmo.


Após a pizza, fomos procurar um banco para sacar dinheiro, pois tínhamos poucos rublos.
Dinheiro sacado, voltamos ao hostel, pagamos as diárias e saímos, finalmente, desbravando a cidade.

Com um mapinha muito safado na mão, fomos bater pernas. A cidade é muito bonitinha, com ruas gostosas, muitas lojas, prédios bonitos, igrejas, museus, teatros, etc.




Fui pedir informação a um policial que estava na rua, perto do banco. Nós queríamos saber apenas para que lado estava o rio, para nos nortearmos com o tal mapa. O gurada foi solícito demais e o pior é que ele falava em russo achando que nós estávamos entendendo tudo. Desembestou a falar, pegou o mapa de nossas mãos e ia apontando no mapa e falando em russo. Ficamos bem uns 15 minutos com ele. Agradecemos e resolvemos fazer o nosso próprio caminho, o guarda apontou para lá, e nós fomos para cá.

O mais incrível é que parecia que estávamos no Brasil, o clima estava excelente, fazia 27 graus. Imaginem, 27 graus positivos em Irkutsk, na Sibéria.



Andamos bastante, visitamos praças, igrejas, museus, o rio, que é agrande diversão do povo daqui quando faz um calorão destes (para os siberianos).

Estes daí não são Husk´s, mas são siberianos!



Encontramos na frente de um edifício histórico, uma placa com indicações de todos os prédios históricos e igrejas na cidade. Achamos que seria melhor seguir o caminho por ali, guardamos o mapa e lá fomos nós.



Andamos por quase toda a parte da cidade onde se há algo interessante para ver.









Beirando o rio, os siberianos, em dias de sol e calor como o de hoje, lotam o espaço. Vodka, cerveja, sorvete, pipoca, churrasquinho, bicicletas, patins, tem de tudo.

Passeamos bastante e achamos um bar, afinal estava calor e queríamos tomar uma. Quando estávamos atravessando uma ponte, muito charmosa por sinal, Célia avistou um bar, ele tinha tipo um platô. Fomos nós refrescar a garganta.




O bar era o bar do Alex. Tinha duas russinhas muito bonitinhas servindo o bar todo. O problema é que o bar estava com 2 espaços abertos. Um lá em cima do platô e outro lá em baixo no piso térreo, ao ar livre. Lá em baixo estava lotado, cheio de mesinhas e tal, lá em cima nem tanto. Não entendemos o porquê. Só depois de 30 minutos para sermos atendidos é que percebemos o motivo, as coitadas das garçonetes tinham que subir e descer as escadas, servir o pessoal lá em cima e lá em baixo, todas branquinhas, estavam com as bochechas avermelhadas e respirando fundo.

Só bebemos uma cerveja cada um. Até queríamos comer, mas não tinha fotos no cardápio, todo em russo. Para conseguirmos pedir a cerveja, Célia teve que se levantar, ir até a mesa ao lado e apontar o que o pessoal estava bebendo. Sorte que eles são russos e pediram cervejas boas.

Saímos dali decididos a encontrar algo para comer, avistamos uma fumaça saindo de uma churrasqueira. Ôba, churrasco! Chegamos perto e vimos que era churrasco, mas um pouco diferente. A carne era de porco, mas era retirada da churrasqueira, colocada em cima de uma massa, tipo waffles, cebola, um molho delicioso e enrolada nessa massa. Muito boa escolha.


Continua......




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